Dra Luisa Ginecologista

Histeroscopia

Indicações da Histeroscopia: quando e por que o procedimento é necessário?

As indicações da histeroscopia têm se tornado cada vez mais amplas e importantes dentro do campo da ginecologia moderna.

Esse procedimento minimamente invasivo permite que os médicos examinem o interior do útero de uma forma muito mais detalhada e completa. Assim, ele permite o diagnóstico e o tratamento de uma variedade de condições uterinas.

Os especialistas costumam recomendar a histeroscopia para investigar problemas como pólipos, miomas, sangramentos uterinos anormais e aderências.

Além disso, ela também é uma ferramenta essencial no tratamento de infertilidade e diversas outras condições que afetam a saúde reprodutiva.

Portanto, a precisão e a segurança desse procedimento o tornam uma escolha muito importante para análise clínica como um todo.

Neste conteúdo, vamos entender um pouco melhor sobre como o exame funciona na prática, quando e por que esse tipo de procedimento pode ser solicitado. Acompanhe!

O que é e para que serve a histeroscopia?

Antes de compreender mais sobre as indicações da histeroscopia, primeiramente, é fundamental conhecer a importância e o funcionamento desse exame.

A histeroscopia é um exame minimamente invasivo que pode ser utilizado para examinar e tratar o interior do útero.

Realizado com a ajuda de um histeroscópio, um tipo de dispositivo fino que conta com uma câmera na ponta, o procedimento permite que os médicos visualizem diretamente o canal cervical, a cavidade uterina e as aberturas das trompas de Falópio.

Por conta dessas características, esse exame é muito comum tanto para fins diagnósticos, quanto terapêuticos.

No diagnóstico, a histeroscopia é fundamental para investigar causas de sintomas como sangramento uterino anormal, infertilidade ou abortos recorrentes. 

E já no aspecto terapêutico, o procedimento pode ser usado para tratar condições como pólipos, miomas, aderências uterinas, assim como malformações uterinas.

Portanto, estamos falando de uma técnica extremamente valiosa por ser altamente precisa e menos invasiva. Além disso, ela garante uma recuperação rápida e contribui para evitar a necessidade de cirurgias mais complexas em muitos casos.

Quando a histeroscopia é necessária?

A histeroscopia é um procedimento que pode ser indicado em diversas situações clínicas, mas principalmente quando existem suspeitas de problemas no interior do útero que precisam de diagnóstico ou tratamento preciso.

Nesse sentido, algumas das principais razões e situações que podem levar a necessidade de realizar uma histeroscopia incluem, por exemplo:

  • Sangramento uterino anormal: quando a mulher apresenta sangramentos fora do ciclo menstrual, durante a pós-menopausa ou com fluxo muito intenso, a histeroscopia ajuda na investigação das possíveis causas.
  • Infertilidade ou abortos recorrentes: para mulheres que sofrem com dificuldades para engravidar ou com quadros de abortos recorrentes, a histeroscopia pode detectar anomalias uterinas que podem estar interferindo na fertilidade.
  • Presença de pólipos ou miomas: se exames como o ultrassom indicarem a presença de pólipos endometriais ou miomas submucosos, a histeroscopia é uma forma eficaz de removê-los sem necessidade de passar por cirurgias invasivas.
  • Aderências uterinas: a histeroscopia permite a remoção de aderências, que podem causar sintomas como infertilidade, dor e ausência de menstruação.
  • Malformações uterinas: também é possível diagnosticar e corrigir anormalidades congênitas no formato do útero com a ajuda da histeroscopia como os septos.
  • Retirada de DIU (Dispositivo Intrauterino): quando o DIU se desloca ou fica preso no útero, a histeroscopia ajuda a localizar e remover o dispositivo de maneira segura.

De modo geral, esse procedimento costuma ser uma recomendação quando outros exames, como ultrassonografia ou ressonância magnética, não oferecem informações suficientes para chegar a um diagnóstico preciso, oferecendo uma maior precisão aos médicos.

Condições que podemos diagnosticar e tratar com a histeroscopia

Como podemos perceber, a histeroscopia é um procedimento bastante versátil e eficaz para diagnosticar e tratar diversas condições ginecológicas.

Dentre as principais condições que podemos diagnosticar e tratar de forma segura e eficaz com a histeroscopia temos, por exemplo:

Pólipos Uterinos

Pólipos são pequenos crescimentos benignos que acabam se formando no revestimento interno do útero, também chamado de endométrio.

Apesar de pequenos, os pólipos possuem o potencial de causar sangramento anormal e infertilidade. Em alguns casos, é necessário removê-los.

Nesse contexto, a histeroscopia é a forma mais precisa e confortável de diagnosticar e de remover esses pólipos.

Miomas Submucosos

Miomas são tumores benignos do músculo uterino. Quando estão localizados na parte interna do útero (submucosa), eles podem distorcer a cavidade uterina. Por isso, acabam causando sangramento intenso, dor e problemas de fertilidade.

Nesses casos, o procedimento de histeroscopia pode ser usado para realizar a sua remoção de forma minimamente invasiva.

Sangramento Uterino Anormal

A histeroscopia também é uma indicação quando a paciente apresenta sangramentos fora do período menstrual ou sangramentos excessivos.

O procedimento permite investigar o interior do útero para identificar a causa principal, que pode incluir pólipos, miomas ou hiperplasia endometrial.

Aderências Uterinas

As aderências são cicatrizes que se formam no interior do útero, muitas vezes após uma cirurgia ou quadros de infecção.

Elas podem causar infertilidade ou amenorreia (ausência de menstruação). A histeroscopia é bastante comum para diagnosticar e remover essas aderências.

Malformações Uterinas

É possível diagnosticar e tratar anomalias congênitas, como o útero septado (um septo que divide o útero) com a histeroscopia. Assim, é possível reduzir os potenciais sintomas da condição.

Câncer Endometrial

Em alguns casos, a histeroscopia pode ajudar na investigação de suspeitas de câncer do endométrio, principalmente quando existe espessamento anormal do tecido uterino detectado em exames de imagem.

Remoção de DIU

Se um dispositivo intrauterino (DIU) estiver mal posicionado ou preso, a histeroscopia atua na sua remoção de maneira segura, eficaz e mais confortável para a paciente.

Se você está enfrentando algum dos sintomas ou condições mencionadas, ou se deseja mais informações sobre a histeroscopia, a Dra. Luísa Zorzanelli está disponível para fornecer o melhor atendimento para as suas necessidades.

Com experiência em saúde feminina, a Dra. Luísa oferece um acompanhamento completo e personalizado para as suas pacientes. 

Dessa forma, ela garante que cada uma delas tenha acesso ao tratamento mais adequado. Agende uma consulta para discutir as suas dúvidas.

entre em
contato

ÚLTIMOS ARTIGOS
E NOTÍCIAS

O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos: Entenda os principais sintomas e como tratar

O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos: Entenda os principais sintomas e como tratar

A chamada Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das…

Mitos e Verdades sobre a Terapia de Reposição Hormonal

Mitos e Verdades sobre a Terapia de Reposição Hormonal

A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um assunto que…

Indicações da Histeroscopia: quando e por que o procedimento é necessário?

Indicações da Histeroscopia: quando e por que o procedimento é necessário?

As indicações da histeroscopia têm se tornado cada vez mais…

Importância da higiene vaginal na prevenção de infecções

Importância da higiene vaginal na prevenção de infecções

A importância da higiene vaginal na prevenção de infecções se…

Outubro Rosa: a importância do diagnóstico precoce

Outubro Rosa: a importância do diagnóstico precoce

O Outubro Rosa é um mês especialmente dedicado à conscientização…

A ginecologia na adolescência: orientações e prevenção

A ginecologia na adolescência: orientações e prevenção

A ginecologia na adolescência é fundamental para promover a formação…

Contato
Ícone do WhatsApp