As malformações do útero são condições que podem afetar qualquer mulher. Por isso, compreender o que são e como é o diagnóstico e o tratamento, é muito importante para garantir a saúde reprodutiva e o bem-estar das pacientes.
Se você recebeu o diagnóstico de malformação do útero e agora está em busca de mais informações sobre o assunto, felizmente você chegou ao lugar certo!
Sabemos que esse tipo de diagnóstico pode trazer muitas preocupações para as mulheres, principalmente para aquelas que têm o sonho de ser mãe.
Contudo, não precisa se desesperar! As malformações do útero são problemas comuns, passíveis de tratamento na grande maioria dos casos.
Vem com a gente entender um pouco mais sobre o que são as malformações do útero, como o diagnóstico é feito e as formas de tratamento.
O que são e como surgem as malformações do útero?
As malformações do útero, também conhecidas como anomalias uterinas, são condições que se caracterizam por alterar a estrutura e a forma do útero.
Assim, as malformações podem se revelar de diversas maneiras diferentes e variar em gravidade. Mas, de modo geral, todos os quadros costumam ter um impacto direto na saúde reprodutiva das mulheres.
Afinal, como as malformações do útero surgem? Essas anomalias uterinas ocorrem durante a própria formação do órgão, ou seja, geralmente durante a gestação.
Nesse período, o útero se desenvolve a partir de duas estruturas tubulares, conhecidas como ductos de Müller, sendo que qualquer tipo de problema durante esse processo de desenvolvimento pode resultar em malformações do útero.
Além disso, existem diversos tipos diferentes de malformações do útero e é comum que, em muitos casos, elas passem despercebidas, já que nem todas causam sintomas aparentes e óbvios, levando as mulheres a viverem com essas anomalias sem saber por muitos anos.
Tipos Mais Comuns de Malformações Uterinas
Como comentamos, as malformações uterinas podem ocorrer de diferentes formas e possuir estruturas anômalas, sendo que existem alguns tipos que são mais comuns e que costumam ser mais fáceis de diagnosticar.
Útero Septado
O útero septado se caracteriza por possuir um septo, ou seja, uma parede que divide o útero em duas cavidades diferentes.
Esse septo pode ser parcial ou completo e sua presença pode afetar principalmente a capacidade da mulher engravidar, já que ele atrapalha o útero e impede que ele consiga suportar uma gravidez.
Útero Didelfo
O útero didelfo, por sua vez, é uma condição em que o útero se divide em duas estruturas separadas, como se a mulher realmente tivesse dois úteros diferentes e não apenas um separado em dois.
Inclusive, nos casos de útero didelfo, cada um desses úteros pode ter a sua própria cavidade uterina e colo do útero.
Como consequência, isso pode aumentar o risco de abortos espontâneos e complicações durante a gravidez, principalmente por conta do espaço e da capacidade limitada para acomodar o feto.
Útero Bicorno
O útero bicorno apresenta uma forma de coração ou de um V, que acontece porque o órgão tem uma cavidade uterina dividida na sua parte superior.
Essa divisão pode ser muito ou pouco pronunciada e a gravidade da malformação varia de um caso para outro.
Mas, de modo geral, ela aumenta o risco de parto prematuro e dificulta a gravidez saudável, sendo necessário ter mais atenção.
Além dos tipos de malformações do útero que mencionamos, existem outras malformações menos frequentes, como o útero unicorno, um útero com apenas uma cavidade e o útero arqueado, que possui uma leve curvatura na parte superior. Esse último costuma ser apenas um achado de ultrassom e não trás problemas a mulher.
Existem algumas síndromes que evoluem com a ausência do útero. Uma das mais conhecidas é a Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, a qual é caracterizada pela ausência de útero e uma vagina curta. Se você tem interesse em saber mais sobre essa síndrome nos mande por email que podemos falar mais sobre ela!
Todas essas malformações também podem ter impactos na fertilidade e na saúde reprodutiva das mulheres. Por isso, é indispensável ter o diagnóstico correto e precoce para prosseguir com o tratamento mais eficaz.
Como diagnosticar malformações do útero?
O diagnóstico de malformações do útero pode ser feito mediante tecnologias avançadas e exames que os profissionais da área de ginecologia possuem à disposição.
Geralmente, esse diagnóstico é feito por exames, como a Ultrassonografia Transvaginal e Ressonância Magnética.
Contudo, o médico também pode sugerir realizar uma Histeroscopia, um procedimento em que uma câmera é introduzida dentro da cavidade do útero, semelhante a endoscopia digestiva.
Isso permite que os profissionais consigam observar, com mais precisão, a forma da malformação e as obstruções que existem.
Opções de tratamento para malformações do útero
Após receber o diagnóstico preciso sobre a sua malformação do útero, o próximo passo é discutir as opções de tratamento que se adequam para o seu caso.
No caso de malformações, o plano de tratamento elaborado pelos profissionais pode variar conforme o tipo e a gravidade da condição. Bem como com os objetivos da paciente.
Uma das opções mais comuns de tratamento é a cirurgia corretiva, que é feita para corrigir a malformação do útero. Isso depende muito do tipo da malformação e do seu grau de acometimento.
Um dos principais benefícios da cirurgia é a capacidade de melhorar as chances de uma gravidez saudável.
Em alguns casos, é possível utilizar medicamentos para tratar os sintomas que se associam às malformações uterinas. É o caso, por exemplo, de cólicas menstruais intensas ou irregularidades no ciclo menstrual. Analgésicos, anti-inflamatórios e contraceptivos hormonais são alguns dos medicamentos mais comuns nesses casos.
Contudo, é importante ressaltar que essa opção de tratamento oferece apenas um alívio temporário dos sintomas e não corrige a má formação uterina em si.
Por fim, para mulheres que acabaram tendo a sua fertilidade afetada pela malformação uterina e desejam engravidar, existem algumas outras opções de tratamento que podemos considerar.
É o caso, por exemplo, da fertilização in vitro (FIV), que aumenta as chances de uma gravidez bem-sucedida e supera as barreiras físicas da malformação.
Portanto, fica claro que a escolha do melhor tipo de tratamento depende muito mais da natureza da malformação, da saúde da paciente e dos seus objetivos reprodutivos.
Assim, é fundamental discutir as opções de tratamento com um ginecologista especialista. Assim, é possível escolher aquela que melhore a sua qualidade de vida da melhor forma.
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